sábado, 26 de fevereiro de 2011

Hoje.

Pintei as unhas de um amarelo terrível, comi mal e trabalhei muito.
Acordei transbordando amor, mandei uma mensagem no celular que não definia um por cento do que sentia. Sabia que o dia seria perfeito ou detestável, não se pode acordar assim e ser um dia comum.
Tive medo de tudo. Chorei ouvindo Chico Buarque, ouvindo Ray Charles, ouvindo o barulho do chuveiro. 
Muitas pessoas em casa, muitas conversas e risadas, muita reflexão e muita bobagem; acabo o dia com todas as cores de lápis jogadas no sofá e um violão desafinado.
Lembrar de não entregar as armas.

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