quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Sea water.

Saímos, beijamos, ficamos, transamos - tudo estranho e estranho mais para ruim.
Eu só queria descarregar minha ira do mundo e fazer o tão almejado sexo casual e não vê-lo nunca mais.
Mas ele ligou, insistiu, perseverou - como diz ele mesmo. Saímos de novo...e de novo. E de ruim ficou bom, e ficou melhor, e ótimo, por enquanto estamos no nível "excelente" e acho mesmo que depois disso só pode ser precipício.
Somos incrivelmente parecidos, não parecidos entediantes, mas complementares. E finalmente posso falar as coisas na sequência maluca que meu cérebro as (des)organiza; ele acompanha, entende, assimila tão rápido que muitas vezes nem concluo.
Ele não fica atrás, tem um lado doentio também, uma desordem mental que faz tudo encaixar direitinho.
Tem fogo, tem choque sim, nas ideias e no sexo, que aliás, nunca foi tão completo - mas estranho... completo com sensação de querer sempre mais, não completo de acalmar, mas de incendiar. É tipo matar sede com água do mar.